Homenagem – Cid Miranda
Copyright © 1998 Cid Miranda
Atualizado 2021
Dedico essa página a você, minha amada esposa, companheira de todas as horas com a qual tenho compartilhado tantos momentos felizes e situações nas quais precisamos tomar sérias decisões em parceria.
Essa página pertence a você, “esposa de minha mocidade” (Prov. 5:18 Tradução do Novo Mundo) a quem devoto meu amor, paixão e atenções desde 1978.
A foto abaixo clicou o momento mais pleno, intenso e feliz de minha vida em 31/07/1980:
“Põe-me como selo sobre o teu coração, como selo sobre o teu braço; porque o amor é tão forte como a morte… Mesmo muitas águas não são capazes de extinguir o amor, nem podem os próprios rios levá-lo de enxurrada”. (O Cântico de Salomão 8:6,7)
Aos meus 18 anos, fiz essa poesia em Julho/1979, um ano antes de nos casarmos. Ela que revela o ardor de meu amor à minha “encantadora cabra montesa”. (Prov. 5:19 TNM)
Eu era que gostava de poesia e ansiava atrair as atenções de uma linda menina que na época, embora soubesse de meu amor por ela, não o correspondia, pois para ela, eu era apenas um rapaz “gordinho, baixinho de óculos sempre no fundo do salão do Reino” (como depois ela me confessou) e que tentava atrair as atenções da menina deslumbrante que viria a ser a “esposa de minha mocidade”. Finalmente consegui conquistar o coração dela e há mais de 40 anos, sinto-me muito feliz pelo tesouro estimado e valioso, meu Norte, essa mulher extraordinária a quem tenho amado, admirado e respeitado hoje e para sempre.
Claro que essa poesia composta por mim em 1978 se baseava na esperança de um governo divino a ser estabelecido na terra em “substituição aos governos perversos e anárquicos do mundo” e por isso as expressões que combinavam com a ideia de paraíso na terra:
BRISA, MELODIA D’ AMOR
Brisa fria na noite calma,
Sussurra um forte hino d’alma
No silêncio, na escuridão,
Como uma distante melodia
Como um canto que preludia
As maravilhas que chegarão
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E quando um novo amanhecer
De ruínas do mundo nascer
Não haverá sombras no ar
Nem trevas da noite fria
Que tanta tristeza balbucia
Em sua balada crepuscular
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Ah, princesa, ai, quem me dera!
Se numa eterna primavera
Puder abrigar-te nos braços,
Minha menina, Que alegria!
Sonhar-te musa de poesia
Nos meus beijos e abraços!
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E numa vida eterna florida,
Quero-te sem manchas da vida
Na estrada onde eu andar,
Quero beijar tua face sem prantos,
Desejo ouvir-te em cantos,
Para poder te acompanhar.
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Minh’ alma… Que inf’licidade!
Às portas desta eternidade,
Pranteia pelo teu amor,
Nesta brisa de noite fria
Que entoa distante melodia
Que há pouco minha musa entoou
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Mas nos céus há de existir
Um lindo sol para persistir
Brilhando em teu meigo olhar,
Como raios de esperança
Compasso de uma eterna dança
Que contigo quero dançar!
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