Leis Humanas Versus Leis de Deus – Cid Miranda

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Atualizado 2021

A organização das Testemunhas de Jeová, em seu mensário Nosso Ministério do Reino (KM) do mês de agosto de 2002, páginas 3 e 4, desfechou mais um terrível golpe no “sinal identificador dos verdadeiros cristãos, o amor”, sentimento precioso que ela alega possuir e que supostamente a diferencia do restante das organizações religiosas do mundo inteiro. Depois de endossar uma vez mais o desamoroso ensinamento sobre “desassociação” nos moldes NÃO DA BÍBLIA mas dela, essa organização agora estimula maior frieza e maior afastamento dos familiares Testemunhas daqueles que não mais são membros dela.

Na página 4, parágrafo 13 sob o sub-tópico “Os benefícios de ser leal a Jeová”, lemos:

“Depois de ouvir um discurso numa assembleia de circuito, um irmão e sua irmã carnal se deram conta de que precisavam mudar o modo como tratavam a mãe, que morava em outro lugar e havia sido desassociada seis anos antes. Logo depois da assembleia, o irmão ligou para a mãe e, depois de reafirmar seu amor por ela, explicou que não falaria mais com ela, a não ser que um assunto familiar importante exigisse esse contato. Pouco depois, a mãe começou a assistir às reuniões e, com o tempo, foi readmitida. Também, o marido dela, um descrente, passou a estudar e com o tempo foi batizado.

Apoiar lealmente a desassociação conforme delineada nas Escrituras demonstra nosso amor por Jeová e fornece uma resposta àquele que zomba Dele. (Prov. 27:11) E podemos ter certeza de que o resultado será a bênção de Jeová. Sobre Ele, o Rei Davi escreveu: ‘Quanto aos seus estatutos, não me retirarei deles. Com alguém leal agirás com lealdade.’ – 2 Sam. 22:23, 26.”

O artigo inteiro motivava o recrudescimento no tratamento aos desassociados e dissociados e finalizava com esse exemplo anticristão de um filho e uma filha que ameaçaram sua mãe de afastar-se dela por ela não mais pertencer ao movimento das Testemunhas de Jeová. Isso é mais uma prova inegável de que o Corpo Governante vê méritos nesse tipo de tratamento cruel mesmo entre filhos e sua mãe. E qual era o objetivo final desse exemplo? Pasme o leitor: trazê-la de volta à organização!

Pelo visto, a organização definitivamente provou que vê vantagens em fazer pessoas se afastarem de seus pais, irmãos, amigos achegados, etc, quando esses resolvem não mais adorar a Deus nos padrões impostos por ela.

As perguntas que ficam são: quão legítima é a volta de uma pessoa a essa organização sob essa condição de pressão, intimidação e chantagem? O que dizer dos milhares que nunca voltaram e jamais retornarão por conta dessa atitude desamorosa, grosseira e sem qualquer fundamento bíblico? Mais importante ainda: Onde há exemplos desse tipo na Palavra de DeusAo contrário, o que ensina a Bíblia por meio de ilustrações como a do filho pródigo? Ou a do bom Samaritano que não levou em consideração diferenças religiosas, e assim por diante?

Raymond Franz, em seu livro Em Busca da Liberdade Cristã no capítulo 11 (em inglês), escreve com propriedade sobre as leis impiedosas e implacáveis que certos homens criaram:

  • “Contra a lei”, de modo diferente

A Palavra de Deus serve para expor aquilo que de outro modo ficaria oculto. Ela revela os erros dos que, iguais aos fariseus, pareciam puros e santos, inculpes segundo a lei, mas que mereciam a firme denúncia feita pelo Filho de Deus por sua atitude desamorosa, insensível e arrogante. Disse que pareciam sepulcros caiados. Estes podem parecer belos por fora, mas por dentro todos eles continham ossos de mortos e impurezas. A justiça dos fariseus era superficial; fazia-os parecer bem diante de outros, mas encobria a hipocrisia e o que era contra a lei.

Destacando que a aparência externa e a sujeição à lei pouco faziam em favor da genuína justiça, Jesus Cristo mostrou que a questão vai bem mais fundo do que aparece na superfície. Ele advertiu que um adultério pode ser cometido sem sequer se tocar numa mulher, por meio da cobiça do coração da pessoa. Seu discípulo João deixou claro que alguém pode ser assassino sem derramar sangue de ninguém, por causa do ódio homicida no coração. O apóstolo Paulo afirmou que a pessoa pode ser idólatra, mesmo sem ter imagens literais para adorar, por ter cobiça e ganância no coração.

Parece que Paulo tinha em mente estes princípios, quando escreveu estas palavras em Romanos 2:17-24:

“Ora, você leva o nome de judeu, apóia-se na Lei e orgulha-se de Deus. Você conhece a vontade de Deus e aprova o que é superior, porque é instruído pela Lei. Você está convencido de que é guia de cegos, luz para os que estão em trevas, instrutor de insensatos, mestre de crianças, porque tem na Lei a expressão do conhecimento e da verdade. E então? Você, que ensina os outros, não ensina a si mesmo? Você, que prega contra o furto, furta? Você, que diz que não se deve adulterar, adultera? Você, que detesta ídolos, rouba-lhes os templos? Você, que se orgulha da Lei, desonra a Deus, desobedecendo à Lei? Pois, como está escrito: “O nome de Deus é blasfemado entre os gentios por causa de vocês.” (Nova Versão Internacional)

Estou grato, num aspecto, pelo que passei dentro da organização das Testemunhas de Jeová e em seu Corpo Governante. Duvido que teria apreciado plenamente o valor e a importância dos ensinos bíblicos em todas estas questões, se não tivesse visto de modo tão pessoal o efeito da atitude legalística para com o cristianismo. Jamais teria percebido como se pode produzir uma moralidade superficial que, não obstante, dá margem a ações que não só são implacáveis, mas às vezes extremamente cruéis. Agora, contudo, posso entender como se podem igualmente aplicar hoje as palavras do apóstolo. Entendo hoje como é que uma organização pode alegar ser o “Israel espiritual,” formado de “judeus” em sentido figurativo, pode proclamar mundialmente que ela, e só ela, recebe o favor de Deus, conhece Sua vontade e Sua lei, é o guia designado por Ele para conduzir as pessoas da “escuridão para a luz da verdade”, uma organização que chama grande atenção dizendo fazer conhecido o nome de Deus por toda a terra, como é que tal organização pode, não obstante, ser culpada de agir contra a lei de forma tão séria que resulta em causar desonra ao mesmo nome que ela afirma honrar.

O problema não é que haja roubo de objetos materiais. Mas roubam-se coisas de valor muito maior. O fato é que homens e mulheres que genuinamente amam a Deus, seu filho e sua Palavra e que discordaram conscienciosamente de certas leis ou ensinos da organização, foram roubados na influência benéfica que exerciam sobre amigos e conhecidos, privados do bom nome e reputação que tinham, subtraídos da afeição e respeito que tinham honestamente granjeado em toda uma vida de serviço consciencioso a Deus e ao próximo, viram até suas próprias famílias afastar-se deles. Isto tudo, no entanto, tem sido justificado pela “lei” organizacional.

Não houve nenhum derramamento de sangue, nenhum assassinato literal. No entanto, pessoas sinceras e inofensivas que buscavam simplesmente apegar-se à consciência foram, na prática, ‘apunhaladas pelas costas’ por acusações injustificadas e até maldosas, sofreram o assassinato da personalidade, que as deixou como que espiritualmente mortas aos olhos da maioria dos que as conheciam.

Usar a ameaça de desassociação organizacional, com todas as suas conseqüências, intimidar pessoas para que se sujeitem à certa norma quando a consciência delas dita o contrário, ou pressioná-las a professar crença num ensino que elas creem honestamente ser contrário às Escrituras, é uma forma de extorsão espiritual, chantagem espiritual. Interpor um centro de autoridade religiosa como “canal” divino entre as pessoas e Cristo Jesus significa defraudar essas pessoas em sua herança espiritual, que é a relação íntima e personalíssima a que eles têm direito com Deus e seu Filho.

Estas coisas podem não ser tão fáceis de identificar e expôr como roubo e assassinato literais ou fraude e extorsão materiais. Elas são, porém, igualmente imorais, e em alguns casos talvez até mais. Constituem um tipo de violação à lei que desonra seriamente o nome de Deus.

  • Lamentável zelo mal orientado

Há entre as Testemunhas de Jeová centenas, milhares de pessoas que precisam e se beneficiariam muito de uma ajuda edificante e saudável, que contribuiriam para que desenvolvessem a energia e a compreensão para lidar com os problemas pessoais que afetam seriamente suas vidas. Como discutiremos num capítulo posterior, enquanto há muita exaltação do “paraíso espiritual” supostamente existente dentro da organização internacional, um levantamento na maioria das congregações revelaria que as Testemunhas, como coletividade, de modo algum estão livres da tensão social e dos problemas que afetam as pessoas em geral. Os grandes arquivos na sede da Torre de Vigia em Warwick, NY, EUA, contêm abundante evidência disto, e o volume deles cresce a cada ano que passa.

Fala-se muito que a norma de desassociar “pecadores impenitentes” é prova da preocupação em ‘manter a organização limpa.’ A simples amputação dos membros doentes de um corpo, contudo, não é sinal de plena saúde e certamente não é prova de que se tem o poder de cura.

Há, com certeza, na comunidade das Testemunhas, anciãos motivados a dar atenção pessoal e ajuda benéfica, que evitam apelar para a ação punitiva, ou a simplesmente dar o tipo de encorajamento e conforto cristãos de que tantos precisam. Há anciãos que corretamente tomam tempo para fazer isso, e que estão espiritual e biblicamente equipados para prover tal ajuda. O fato realmente lamentável é que tais anciãos são bem raros. O próprio sistema, sua visão de si mesmo e o espírito resultante simplesmente não favorecem este tipo de pessoa.

O critério para a seleção de anciãos praticamente não leva em conta as desejáveis qualidades mencionadas, concentrando-se mais em quão “ativos” os candidatos são não em dar bondosa ajuda a outros mas nos programas da organização. Em resultado, a maioria dos anciãos são ou se tornaram “homens da organização,” preocupados apenas em seguir a linha da organização e em aguilhoar bastante as ovelhas para que sigam essa linha, dando ajuda apenas superficial e muito pouca no sentido de confortar e revigorar. O sistema religioso converteu-os de pastores espirituais em capatazes espirituais. A falha em reconhecer as verdades espirituais de que a salvação cristã não se apóia num programa de obras, que as ações cristãs devem ser espontaneamente motivadas pela fé e pelo amor e não por pressões externas, e que os cristãos não estão debaixo de lei mas debaixo da benignidade imerecida de Deus é nesta falha que está a raiz do problema.

Não questiono a sinceridade de muitos destes homens. De fato, um número crescente de anciãos Testemunhas foram movidos pela consciência a renunciar aos cargos. Há evidência de que a organização está perdendo muitos de seus homens mais compassivos, e os efeitos disto a longo prazo não serão bons. Em muitas congregações, um número cada vez maior de homens relativamente jovens se tornam anciãos, o que resulta numa situação como a dos tempos bíblicos, quando o rei Roboão recebeu sábio conselho de moderação dos homens maduros, mas preferiu seguir o dos mais jovens, que eram a favor de uma postura dura, autoritária.

O mesmo ocorre com muitos desses membros de congregações, que por acatarem as normas da organização, cortaram friamente relações com amigos e até com familiares, fazendo-o mesmo quando sabiam que o único “pecado” deles fora o de não poder aceitar conscienciosamente como bíblicos certos ensinos ou práticas da organização. Tenho certeza de que muitos fazem isso sofrendo. Entre estes, também, há os que eventualmente começam a perguntar-se se esta atitude reflete realmente o exemplo do Filho de Deus.

Em 1985, um casal do Maine, que deixara a vida “hippie” para tornar-se Testemunhas, escreveu sobre terem sido atraídos para a organização por causa da aparente cordialidade e flexibilidade. Foram muitas vezes “pioneiros auxiliares”, deram “100%” de si mesmos em todos os aspectos, de modo que, como diz a carta deles, “logo percebemos que nosso lar nada mais era que um quarto de hotel, um lugar para onde correr após a longa jornada das reuniões, um lugar para uma rápida passada antes de correr para deixar as crianças na escola e sair no serviço.” Nada disto, porém, os perturbava. O que de fato os perturbou foram experiências de outro tipo. A esposa escreve:

A primeira foi uma situação ocorrida no serviço: uma irmã Testemunha e eu visitamos uma Testemunha agonizante no hospital. Um jovem bem vestido apareceu lá também em visita, e então falamos com ele. Aconteceu que ele era filho do irmão e ex-Testemunha. Em nossa breve (nem é preciso dizer) conversa com ele, mencionou que seu problema tinha sido simplesmente algumas perguntas para as quais queria resposta, e que, após várias reuniões tentando obter as respostas, ele fora desassociado. (Isto fora em 1981)

O que agora me espanta, olhando para trás, é que tudo com que a irmã e eu estávamos realmente preocupadas era em parar logo de falar com ele, como “devíamos.” Nem sequer pensei em como ele devia estar se sentindo por causa de seu pai agonizante.

Kim, o marido dela, viu-se forçado a reavaliar seus conceitos com uma Testemunha polonesa que estivera em campos de concentração durante a 2ª Guerra Mundial. Ela perguntou a ele se podia falar com ele após uma reunião congregacional. A carta relata:

Ela começou a chorar logo no início da conversa. Ela ia de carro para o trabalho todas as manhãs com o filho desassociado, e com todo o “novo entendimento” [a norma mais dura da Sociedade, de 1981, para com pessoas desassociadas] ela estava com terríveis problemas no relacionamento com ele. Outro filho dela era ancião da nossa congregação e seguia a linha dura, e um outro estava morrendo de câncer. A ideia de rejeitar o filho desassociado era maior do que ela podia suportar.

Meu marido [Kim] comentou depois que se uma organização estivesse realmente ensinando o amor que Cristo nos ensinou a ter, uma ocasião como aquela jamais teria surgido, por que nesta não havia compaixão.

Depois que a audiência judicativa profere o veredicto de desassociar, a norma organizacional em vigor exige que todas as Testemunhas “mesmo sem ter nenhum conhecimento do que foi dito na audiência secreta” participem no “apedrejamento” figurativo do condenado, tratando-o como que um morto enquanto estiver na condição de desassociado. Creio que qualquer um que tenha respeito genuíno pelo Juiz celestial e seu Filho, perante cujo tribunal todos nós teremos de comparecer, devia pensar seriamente na sua responsabilidade individual, quando convidado a atirar sua “pedra” pessoal, especialmente se tiver no íntimo alguma dúvida quanto ao condenado ser realmente uma pessoa “iníqua.”

Tendo sofrido eu mesmo a experiência de tal “apedrejamento,” creio que posso entender como muitos se sentem. E no entanto, creio que nosso próprio respeito por nossos juízes superiores, Deus e Cristo, bem como nossa própria compaixão e humildade, podem atenuar quaisquer sentimentos de ressentimento que possamos ter. Isto pode muito bem nos fazer acolher as palavras do Filho de Deus e de seu discípulo Estêvão e dizer junto com eles: “Pai, perdoa-lhes, pois não sabem o que estão fazendo.” Não é que os anciãos congregacionais ou aqueles que são simplesmente membros não sejam pessoalmente responsáveis diante de Deus por suas ações. Eles são, e esta é uma responsabilidade que eles não poem transferir para a organização e seus líderes. Mas o grau de cegueira que os afeta é algo de que não podemos saber, é algo que apenas o Leitor celestial dos corações pode determinar. Pessoalmente, prefiro adotar essa perspectiva; acho a vida mais feliz em resultado disso.

  • FIM DA CITAÇÃO

Mesmo em igrejas consideradas pela organização Torre de Vigia como fazendo parte de “Babilônia, a Grande, o império mundial da religião falsa”, tem havido uma tendência para moderação e maior tolerância dentro delas. A Igreja Católica, por exemplo, parece corresponder a essa tendência que é contrária à existente dentro da Torre de Vigia que tem consistentemente (ou talvez deva-se dizer, inconsistentemente), denunciado o autoritarismo da hierarquia católica. Diz um certo autor inglês:

…a norma eclesiástica é esconder a dissidência, se possível, e, quando tornada pública, apresentá-la como desonesta e imoral. A minha própria posição jamais seria, por um instante, reconhecida como bona fide [tida como de boa fé]. O mais gentil de meus colegas parece achar que, por alguma inescrutável razão, uma “luz” foi retirada de mim, enquanto que outros fizeram circular várias hipóteses de explicações, tais como o orgulho de julgamento, a embriaguez com honras prematuras, etc.

…a dissidência significa um adeus ao passado, um adeus a quaisquer honras, estimas e afeições, ainda que obtidas por uma vida de diligência e mérito. O decreto… é lançado contra o “apóstata.” Ele é excomungado amaldiçoado nesta vida e na outra e socialmente isolado, quando não difamado. Seus muitos admiradores, a grande multidão deles, escuta cada tolice que se inventa contra ele; os poucos, cujos instintos morais e humanos são muito profundos para se deixarem perverter, não podem senão oferecer uma simpatia secreta e distante. Ele é posto fora para reiniciar a vida, social e financeiramente; fica talvez sem teto, sem amigos e sem recursos.

…para o bem da Igreja e a perdição de seus inimigos, o dissidente deve ser posto na luz mais desfavorável possível.

Essas palavras foram ditas pelo ex-reverendíssimo padre Anthony, da Ordem Franciscana (na qual passara doze anos). Ele obviamente nunca fora Testemunha de Jeová, embora suas palavras pudessem ser até mesmo atribuídas a uma delas. Mas ele as escreveu em 1903 (Doze Anos num Mosteiro (em inglês), de Joseph McCabe, O.S.F., Watts & Company) e conseguiu, sem o saber, descrever um incrível paralelo com o que tem acontecido com pessoas do movimento da Torre de Vigia em décadas recentes. Ao ler tais palavras, não podemos deixar de pensar como tudo isso se ajusta perfeitamente à experiência de centenas de pessoas sinceras que têm sido tratadas injustamente pela Torre de Vigia após longos anos de serviço e dedicação a ela. Não podemos deixar de contrastar o tratamento cruel que a organização Torre de Vigia motiva seus membros a desenvolverem contra supostos inimigos com as palavras que Paulo usou para admoestar seus irmãos em Roma:

“Não retribuais a ninguém mal por mal. Provede coisas excelentes à vista de todos os homens. Se possível, no que depender de vós, sede pacíficos para com todos os homens. Não vos vingueis, amados, mas cedei lugar ao furor, pois está escrito: ‘a vingança é minha; eu pagarei de volta’, diz Jeová. Mas, se teu inimigo tiver fome, alimenta-o; se ele tiver sede, dá-lhe algo para beber; pois por fazeres isso, amontoarás brasas acessas sobre a sua cabeça. Não te deixes vencer pelo mal, porém, persiste em vencer o mal com o bem.” (Romanos 12:17-21)